terça-feira, 11 de junho de 2019

Diversa Fé - Romeiros de Juazeiro do Norte






  

O as romarias no município de Juazeiro do Norte remontam há 120 anos, quando era apenas um vilarejo. A população que vivia nas poucas casas que lá existiam contava com a liderança espiritual do Padre Cícero Romão Batista.



Em primeiro de março de 1889, circulou nos arredores do vilarejo a notícia que hóstias consagradas estavam se transformando em sangue na boca da beata Maria de Araújo.
O fato se repetiu por diversas vezes durante cerca de dois anos, sendo logo considerado um milagre pelos fiéis. Desde então levas de católicos passaram a visitar o povoado em busca dos conselhos e da benção do “Padim Ciço”.


  

Juazeiro do Norte cresceu no entorno da fé popular. As romarias cresceram e a cidade cresceu junto com o dinheiro dos romeiros. A fé está em toda parte, principalmente nas bancas de lembranças dos comerciantes locais.

    



Os romeiros tradicionais, vestem-se como pessoas que pararam no tempo. Chegam em grupos, normalmente usam chapéu e suas roupas de romaria, distintas do cotidiano, remontam a primeira metade do século XX.





Param em pontos de oração ao longo da subida para o santuário, onde depois de rezar e dar alguma esmola a pedintes que se agrupam nas calçadas da via, seguem seu caminho de penitência e fé.







Juazeiro do Norte atrai cerca de 2,5 milhões de romeiros e penitentes por ano. São inúmeras romarias durante o ano, sendo a maior delas a de finados, que atrai aproximadamente 400.000 fiéis.
  Apenas nos meses de junho e agosto a cidade não tem romaria, mas romeiros sempre são sempre encontrados em qualquer época do ano.


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